As substâncias encontradas nos termogénicos estimulam o sistema nervoso central, aumentando a produção de noroepinefrina, que facilita a libertação de células de gordura para serem queimadas. De quebra, os termogénicos evitam que o metabolismo desacelere devido a privação de calorias e ainda geram uma boa disposição para enfrentar os treinos.

Uma crença popular (e até mesmo entre instrutores de academia), é de que na fase de definição devemos mudar o treino e realizar a maioria dos exercícios com mais repetições (15 a 20) para acelerar a queima de gordura e “definir” os músculos. Mas esta é realmente a melhor maneira ? Infelizmente, não.

Muitas pessoas pensam que ao tentar queimar gordura ou “definir”, precisamos mudar o nosso treino de acordo com o objectivo. Na teoria faz sentido e com certeza alguns treinos intervalados poderão propiciar maior queima de calorias, consequentemente gerando maior queima de gordura, mas nunca usando repetições altas e pouca carga.

Quando estamos em deficit calórico, a última coisa que precisamos é perder massa muscular e não ter nada para mostrar quando finalmente abaixarmos o percentual de gordura. Para evitar isto, precisamos treinar da mesma maneira (ou mais pesado) que treinamos durante a fase de bulking (ganhar massa), assim preservando o máximo de massa muscular e gerar o tão desejado aspecto “definido”.

Realizar todas as séries usando excesso de repetições(mais de 15), só irá fazer com que você perca força e deixe de gerar estímulos para os músculos cresceram, o que é ainda pior no cutting. Lembrando também que treinar pesado usando exercícios compostos, aumentará a libertação de hormonas anabólicos, como a testosterona, que indirectamente ajudará na perda de gordura.